O filme conduta de Risco tem a cara (nova) de George Clooney: direto, atraente e de uma complexidade que merece o esforço do espectador para a tela.
Em Syriana, motivação para mostrar o império do petróleo deixa muita gente de orelha em pé e lhe rendeu seu Oscar de melhor ator coadjuvante. No “Boa noite boa sorte”, delicado e presunçoso, trata de uma homenagem a seu pai que era jornalista e mostra com uma fotografia noir o seu estilo crítico e ácido, rendendo também sua indicação ao Oscar de direção. Também, não tão expressivo em símile com seus projetos anteriores está o Segredo de Berlim com o espectro do noir ainda refletido nessa projeção. Entre um ano ou outro produzindo o cinema pipoca com a série dos “homens e seus segredos” que também é de grande qualidade com achados divertidos e inteligentes. Michael Clayton, é um ex-promotor público que agora trabalha para um grande escritório de advogados em Nova York. Descontente com seu trabalho, seu divórcio e seu fracasso financeiro, ele se envolve com o caso de um processo coletivo contra uma corporação, que fabrica produtos agrícolas que podem ameaçar a saúde de seus usuários. Com direção do fantástico Tony Gilroy (da trilogia Bourne) esse filme que tem uma atuação inusitada e fenomenal de Tom Wilkinson ( exorcismo de Emily Rose) e de Tilda Swinton, que arrastou seu Oscar neste ano desbancando a Cate Blanchett no filme I not there.
Bom, já “Shiva o deus da morte”, você entenderá quando ver o filme, mas que cabe direitinho para George Clooney, que mais uma vez, conseguiu se superar em termos de atuação.
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