O filme nada mais, nada menos, conta a história de Edit Piaf. Abandonada pela mãe, foi criada pela avó, dona de um bordel na Normandia. Dos 3 aos 7 anos de idade fica cega, recuperando-se milagrosamente. Mais tarde vive com o pai alcoólatra, a quem abandona aos 15 anos para cantar nas ruas de Paris. Em 1935 é descoberta por um dono de boate e neste mesmo ano grava seu primeiro disco. A vida sofrida é coroada com o sucesso internacional. Fama, dinheiro, amizades, mas também a constante vigilância da opinião pública. Neste filmaço de mais de duas horas e meia tem três erros (e olhe que nem erro é, desculpe o termo), Mas este filme atropela a repressão francesa na 2° grande guerra, não trata do romance do também cantor Yves Montand e atropela a amizade com Marlene Dietrich. Porém, isso não é totalmente lembrado, pois a bela Marion Cottilard, enfeiada com uma maquiagem impecável consegue fazer do filme um espetáculo visual e musical!! Contada de forma brilhante por Olivir Dahan, sua edição dá margens de surpresa para o final do filme mesmo para aqueles que conhecem sua vida sofrida e desperdiçada pelo vício da morfina.