Criticar é fácil, falar de uma produção sem saber ao certo das dificuldades é bem sacana, apsesar de acharmos que podemos ver aquilo com o ideal de diversão ou até mesmo de reflexão possa nos entreter como arte ou como algo mais artístico. O homem está voltado a questionar. Desde dos primórdios que nos vemos capazes de falar de outrem ou de alguma coisa. Aprendemos a não ficar calado sobre determinado assunto e acabamos querendo falar sobre algo onde ninguém mais viu falar.
Das palavras de Anton Ego (personagem da animação já clássica Ratatouille da Pixar Disney) sobre a ser crítico, ele diz: “De várias maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo medíocre tem mais significado do que a nossa crítica assim o designando. Mas há momentos em que um crítico verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa do novo."
Pois bem, citei o seriado Lost aqui neste Blog uma ou duas vezes mas sempre quando falo sobre outro seriado em vista. Como Anton, eu experimentei algo novo vindo da TV, que foi um seriado criado pelos Carton Cuse, Damon Lindelof e J.J. Abrams, nesta última semana foi exibido na TV americana o último episódio da quinta temporada de Lost, onde me inspirou a querer escrever este texto onde eu não consigo não demonstrar a minha admiração pela série. É provável que alguns leitores achem chato eu estar aqui querendo dizer algo sobre a série, mas que de fato, só estou mesmo atingindo meu ponto de vista e conceituando em uma das melhores (e porque não a melhor) série de todos os tempos, que trata de assuntos que estão além de nossos conhecimentos científicos, mitológicos, cinematográficos e religiosos, onde o choque entre a fé, o conhecimento empírico, a ciência dando murro em facas e um estudo de uma simbolgia altamente inovadora nos remetem ao inevitável (desculpem por isso) apaixonamento disto que posso chamar de religião a favor da boa qualidade na televisão, estimulando a inteligência de procurar outras mídias para compreender o que parece imcompreensível e de buscar uma resposta, não só para a séria, mas talvez para nossas vidas que em muitos momentos nos sentidos "perdidos", prisioneiros de nossa própria rotina (como Desmond na escotilha digitando os números), ou nossa fé perdida em momentos de dificuldade que nos faz perguntar (em vez em quando pelo menos) onde estamos. Eles estão numa ilha, querendo se encontrar como pessoas, como seres humanos.
2 comentários:
Rapaz, não tenho porque reclamar. Adoro séries, porém Lost É a série. Sou fã, adoro, bisbilhoto tudo que encontro a respeito... tô curtindo a Season 5 com calma, devagar... quando chegar ao capítulo final comento algo contigo. Amanhã tô postando minha ida ao Vaticano com Robert Langdon. Abraço.
Valeu Rick, não é uma crítica, e sim, um desabafo a mairo série de todos os tempos sem dúvida nehuma, deixa eu ir conferir Uma noite no museu 2
Ver se presta! Abraços!
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