Não é preciso ter lido o best-seller homônimo de Stephenie Meyer para apreciar Crepúsculo nem obrigatoriamente ser adolescente. Basta ser romântico. O novo fenômeno das telas, que está perto dos 140 milhões de dólares na bilheteria, funciona porque a atração entre a reclusa Bella (Kristen Stewart) e o vampiro Edward Cullen (Robert Pattison, o Cedric de Harry Potter e o Cálice de Fogo) solta faíscas. A diretora Catherine hardwicke tem sintonia com o universo juvenil, como demonstra em Aos Treze e Os Reis de Dogtown, e aqui toca com sensibilidade na questão da identidade. Bella é nova na cidade e não sabe a qual grupo pertencer. Compartilha suas dúvidas com Edward que, por sua vez, tem de conter seus instintos assassinos em nome do amor. Os hormônios dessa moçada pululam sem saber que rumo tomar, e essa fascinante fase de escolhas ganha um retrato autêntico.
Texto escrito pela Revista SET de Janeiro de 2009.
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