Desde setembro do ano passado não escrevo no blog, não
somente por estar longe do Cariri há um ano e poucos meses, mas pela explosão
das redes sociais e a proliferação de blogueiros no mundo todo. Não queria ser
mais um, além de sentir que não estava escrevendo críticas diferenciadas como
elas mereciam ser, contextualizando e digerindo todos os parâmetros da
narrativa daquele determinado filme.
Mas quis escrever este texto para jogar a
revolta de muitos que ainda tenho contato ai na região do cariri por não ter
nenhuma sala de cinema disponível. Essas pessoas já perderam muitas produções
este ano e sabe lá Deus quando o nosso querido cinema volta. Filmes como Os
Vingadores, Homem Aranha, Na Estrada, Prometheus, Valente entre outros não foram
contemplados pelos caririenses.
Totalmente diluído de culturas diversas, de um
povo com personalidade forte e carismático perdendo uma de suas maiores
diversões. O cinema da Orient Filmes parado a meses (não sei ao certo quanto
tempo) para expandir aumentando o número de salas parece não ter fim de acabar
tal reforma.
Obviamente não podemos deixar de pensar que esta reforma de
expansão vai melhorar e muito o conforto, acústica (assim espero), e mais
filmes com mais salas e o 3D maravilhoso que o cinema adotou de vez, mas
francamente, tá demorando demais essa expansão.
Como moro aqui em Palmas, capital do Tocantins, e aqui ter
cinema, não pude perder o tão aguardado Batman
O Cavaleiro das Trevas Ressurge nesta última sexta-feira 27, data de sua estreia
e queria compartilhar meu entusiasmo, sem (lógico) jogar nenhum spoiler, já é
petulante demais da minha parte falar de um filme que no Cariri poucos viram,
mas pra mostrar o quanto o cinema é intenso, divertido, que gera comentários,
discussões, entretém, reflete e faz pensar, e tudo isso amigo, tem nesse Batman.
A estória começa com 8 anos depois da morte do Harvey Dent (isso já vimos no O Cavaleiro das Trevas de 2008) e Bruce Wayne
recluso nesse mesmo tempo se depara com Bane, um vilão que quebrou suas
costelas e deixou o Batman paralítico no quadrinho A Queda do Morcego de 1993.
O filme merece toda a atenção, quebrando preconceitos de filmes de super-herói
pelo tom realista que Christopher Nolan, o diretor da trilogia construiu na
saga do Homem Morcego.
Seus personagens eloquentes, em especial ao Comandante
Gordon interpretado por Gary Oldman e Alfred, mordomo e pai de Bruce Wayne
interpretado por Michael Caine. Agrada aos fãs do Batman oriundos dos gibis,
agradam aos fãs que acompanharam a série de tv e seus filmes e agrada a o
simples espectador que se deixa ser invadido pela trama.
Um épico fechado com chave de ouro, mas que lamentamos a
inexistência (por enquanto) de salas de cinemas na região do Cariri, tão
grande, tão rica, tão diversificada e absolutamente apaixonada por cinema a
mercê da Orient Filmes para termos um cinema melhor, porém eu repito, está
demorando demais para reabrir.
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