Wall-E é irresistível, sincero, meio "atrapalhado" e tocante em sua jornada rumo a seu amor. Isso não se trata de um filme de Woody Allen, wall-e é a nova animação Pixar Disney que teve estréia recentemente aqui no cinema da região, o que constrói mais um novo estilo Pixar de fazer cinema.
A premissa é sensacional: Robô, abreviado do nome Waste Allocation Load Lifter – Earth – Class. (traduza, eu não consegui) é o único que resta pra empilhar lixo deixado por milhares de anos pela humanidade que agora vivem em uma imensa nave colocada lá no cosmo, tornando todo mundo em obesos e ignorantes do que aconteceu no passado. Com isso, em tempos em tempos é mandado um robô para averiguar vida existente no Planeta ainda chamado Terra para que a humanidade possa voltar. Deixando Wall-E apaixonado pela robozinha com traços fashion desenhado por ninguém menos que Jonathan Ive, o criador-mor de design da apple que é responsável pelos designers dos iMac, iPod e iPhone. Além das questões emocionais de uma máquina por outra, o filme Wall-E que foi criado originalmente pelos “cabeças pensantes” da Pixar em um jantar, onde saiu o Vida de Inseto, Monstros S. A, Procurando Nemo, teve base de filmes de ficção científica apocalípticos e um “Q” maiúsculo dos arquétipos de Woody Allen em seus personagens atrapalhados e extremamente românticos que lutam e vão além de suas limitações, por isso a citação woodyalleana (esta palavra não vai cair na moda não) do Wall-E que deixa a solidão em busca de seu amor. O filme sem muitos diálogos, onde a maior elaboração de falas fica por conta do Capitão (sem mais detalhes deste personagem). Os diálogos com uma sonorização alá R2D2, criado pelo Bem Burtt que originou também o som dos sabres-de-luz, fazendo um trabalho fantástico e trazendo sentido cinematográfica maravilhoso (as crianças deviam agradecer por esta falta de falas, mas algumas acharam estranha o fato de conversarem algo sem sentido para nós).
Pixar já é sinal de filme bom, sem medo de se arrepender na compra do ingresso e que projetos inovadores como este tragam sempre algo positivo na nossa criatividade. Viva a tecnologia, pelo menos no cinema.
1 comentários:
Digamos que a tradução livre de Wall*E seja algo como Localizador e Coletor de Lixo Classe Terrestre. Tanta comparação do robozinho com Woody Allen, mas esqueceram de citar a verdadeira fonte de inspiração: Carlitos de Chaplin. Mais sem diálogos impossível. Garantia de Oscar de Animação ou será que acontecerá o mesmo que em 1992, quando A Bela e a Fera figurou com louros entre os indicados de Melhor Filme? Só o tempo dirá...
Postar um comentário