image1 image2 image3

HELLO I'M JOHN DOE|WELCOME TO MY PERSONAL BLOG|I LOVE TO DO CREATIVE THINGS|I'M PROFESSIONAL WEB DEVELOPER

QUADRINHOS NO CINEMA...



O caso de amor entre as histórias em quadrinhos (ou comics) e o cinema não é nem perto de ser recente. Já são muitos anos e várias tentativas de levar para as telonas personagens marcantes das páginas dos “comic books”.
Os heróis fantásticos dos quadrinhos sempre foram alvos desse flerte.



Mas, como acontece com toda forma de arte, só depois de atravessar uma fase de, digamos, uma revolução artística nos anos 80 - protagonizada por escritores e desenhistas hoje devidamente reconhecidos no meio artístico como Neil Gaiman e Frank Miller – a “arte seqüencial” foi elevada à condição de arte. Nessa época personagens até então de importância e alcance limitados, ganhavam cada vez mais características mais adultas e pessoais. De repente protagonistas e coadjuvantes passavam a trocar seus “arquiinimigos voadores” por crises existenciais, tramas muito melhor elaboradas e estruturadas, além de temas mais diversificados, como perconceito racial, política e crítica social. Isso ajudou a construir uma relação mais íntima com o leitor e a projetar um diálogo mais íntimo não só com a linguagem cinematográfica como também a literatura.



Hoje os quadrinhos não só tem o status de 9ª arte, como deixou de ser mera série de adaptações para os filmes para se tornar gênero cinematográfico.
Apesar de tantas tentativas frustradas com “Hulk”, “Superman” e “Batman” de Tim Burton - apesar do diálogo natural com as story boards dos roteiros já refletir uma relação natural - foi a adaptação de “X-men”, criação de Stan Lee, que abriu as portas para uma posterior moda nos cinemas, seguido do também bem sucedido “Homem-Aranha” de Sam Raimi. Era a “invasão” dos heróis nas telas.



Ainda que, nem sempre criativos, o lançamento de longas de heróis passaram a ser comuns nas férias. Novas versões de Batman, baseadas em obras de Frank Miller e Superman foram realizadas.
Tamanho o sucesso, que as produtoras procuraram extrair o máximo dessa fonte criativa recém descoberta, e havia muito o que explorar.

O longa “A Estrada para a Perdição” de Sam Mendes, surpreendeu ao ser baseado em uma Graphic Novel de Collins & Rayner. Descobria-se ali, que super-heróis eram apenas parte de um gênero extremamente diversificado, como visto em “Constatine”, “30 Dias de Noite”, “V de Vingança” e o recente “Watchmen”, do escritor inglês Alan Moore, essa cultuada e indicada como a melhor obra em quadrinhos da história. Sem falar da surpreendente releitura de “Sin City”, dirigida por Robert Rodriguez , juntamente com o próprio criador da série: Frank Miller. Obras que atrairam olhares de gente como Quentin Tarantino e os irmãos Wachowski que, a exemplo do próprio Rodriguez sempre criaram obras explicitamente influenciadas pela linguagem dos quadrinhos.
Recentemente, a ótima leitura de “Homem de Ferro” e “300” deram a impressão de que essa aventura dos quadrinhos no cinema ainda tem muito o que proporcionar, agradando gregos, troianos e mutantes.

Escrito por George Feitosa


Postado por Demetrius Silva



Share this:

CONVERSATION

3 comentários:

Dihelson Mendonça disse...

Demétrius,

Qual filme é esse da primeira foto? Assisti recentemente, mas não me lembro e no texto não fala exatamente o nome dele. Não é a lei de Murphy ?

Abraços,

Dihelson Mendonça

Demetrius Silva disse...

kkkkkkkkk, Caro amigo, esta foto é do filme V de vingança...Não se trata da lei de murphy, acontece esquecer...Realmente no texto não fala sobre, mas o fato da importancia do filme é que caracterizou a fotografia no texto. Veja ele, é muito bom, interessantíssimo. Abraços Dihelson...

Rick Lima disse...

Sabe um que gosto muito e que quase ninguém sabe que é oriundo de uma HQ? Ghost World. E ainda tem Scarlett Johansson pre-musa de Woody Allen e um Steve Buscemi em estado de graça.
AH, e V de Vingança é interessantíssimo mesmo.