Estava eu interessado em ver uma mulher no posto de Papa no Vaticano a uns 850 D.C, encontrei este filme inglês dirigido por Sönke Wortmann, do ano passado, contando a história (ou estória) da vida sofrida de Johanna, que seu pai era Padre de um vilarejo, mas um homem cruel que usava o nome do Senhor como desculpa de sua maldade com seus filhos. Toda mulher naquela época era proibida e a aprender ler e escrever, mas Johanna aos 5 anos já demonstrava uma cabeça extraordinária. Inteligente e de aprendizado rápido, foi lecionada pelo irmão mais velho, orgulho do pai, mas morrera de pneumonia, deixando o filho homem mais novo com a destinação de dar orgulho ao seu pai. Johanna confronta seu pai, e foge de casa com a vontade que nunca lhe foi permitida, estudar na Igreja. Ela se vestiu de homem, foi a Roma e se tornou o braço direito de Leão VIII (John Goodman, nada demais no papel). Ainda envolve uma paixão com Gerold, soldado que desde criança ajudava Johanna. Daí, depois de uma morte repentina do Papa Leão VIII, Johanna foi eleita a primeira e única Papisa da história. Mas claro que o Vaticano não revela isso. É descrito como lenda, que não existira possibilidade alguma de isso acontecer. Uns acreditam que era um homem afeminado, ou um Papa que defendia os direitos das mulheres em estudar. Ninguém sabe a verdadeira historia de Johanna Anglicus, mas é um filme comovente, porém de narrativa cansativa. Um bom filme para se ter na memória de uma personagem que pode ter existido, e se tiver existido, ai a cortina cai totalmente para a igreja católica.
Nota: 7,5
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