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OBSESSÃO - CISNE NEGRO

Mais uma obra para não sair da retina por um longo tempo. É impressionante a obra que acabei de ver. cisne Negro de Darren Aronofsky parece ter um enredo batido na luta de Nina, (Natalie Portman, e linda como sempre, mas magra como nunca vi) uma bailarina que se confronta contra ela mesmo. Mas isto que poderia ser algo tão corriqueiro no cinema se transforma num thriller sufocante e extremamente incrível. Este combate alucinógeno revela uma dupla personalidade da protagonista. Isso pode ser o efeito da sua dedicação em  demasia, que é conseguir o papel principal da Obra O Lago dos Cisnes. Sua vida totalmente dedicada ao Ballet não a angustia em seus problemas, mas sua mãe que priva de várias coisas acorrenta seu ideal para a dança mais bela da humanidade.  As rixas com uma rival que aparentemente quer roubar seu estrelato e o papel, deixa-a perturbada a cada fraime.


Aronofsky que já tinha criado algumas obras primas como Requiem Para o Sonho, Pi e O Lutador, trás mais um para esta lista impecável do cinema amadurecido de Hollywood. sempre mostrando com muita obsessão, em seu personagens que revelam um transtorno psicológico por este motivo. O diretor coloca todo o carisma e ingenuidade que Natalie Portman tem em mãos. Ela faz um trabalho espantoso. Com muita uniformidade em todo desenrolar do filme em sua atuação, pode garantir sua (pelo menos) indicação ao Oscar por este trabalho, já lembrada em Closer do Mike Nichols.
No seu ápice, o filme demonstra segurança, numa adaptação moderna, fria e devastadora do próprio Ballet do Lago dos Cisnes. Vincent Cassel sempre galante e ordinário, também pondera o ensinamento com a paixão do ballet, sendo o responsável pela escolha de Nina como a Cisne Branca. Um filme para viver na retina por muito tempo, como em Requiem Para um Sonho que devastou a forma de se ver as drogas dentro do cinema, como O Lutador que nos mostrou a decadência de um vencedor, de um homem que só não podia viver de lutas, que perdia feio na vida real e foi vencido. Vibrante Aronofsky, mais uma vez.
Nota: 9,0

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