Em 1951, " O dia em que a Terra Parou" falava de um momento difícil. A Guerra. O apelo era de Paz, vindo então um alienígena para acabar de vez com o ser humano que está destruindo o planeta de tantas guerras e explosões. O Mundo tava sendo destruido pelos humanos. Com isso Klaatu tem a missão de salvar o planeta das pessoas que nela vivem.

58 anos se passaram e a premissa muda apenas o fato de que o planeta está sendo destruído pelos humanos através da poluição. O Aquecimento Global é retratado aqui. Desnecessário remake que só faz de Keanu Reeves ser o mesmo, parece não sentir emoção em cena nenhuma (mas claro, nem humano ele é, está se adaptando no corpo de um ser humano), ele apenas escolhe os papéis perfeitos pra sua carreira. Bom Klaatu que é então vivido por Keanu tem a missão de salvar o planeta das mãos do humanos que não demonstram reação de mudança (só quando estamos à perigo, na beira do precipício). Os diálogos não convencem mas as imagens chama mais atenção do que qualquer texto. É espetacular a meneira como é visto na tela, efeitos que fazem a gente se curvar diante do que a tecnologia pode fazer. Com isso, O dia em que a Terra Parou nem faz parar tanto, só um pouquinho, acabamos gostando do rostinho mais lindo do filme, da queridinha Jennifer Connelly e odiando o chato do filho do Will Smith. Nem o Gort, (que nem nome tem nesta nova versão, pois a imagem vale mais do que mil palavras) consegue dar ênfase nesta obra tão maravilhosa de ficção científica, tão rica e cheia de filosofia, de reflexão para a humanidade que realmente, quando estivermos no precipício, vamos enxergar o erro que estamos cometendo.