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NOSSO LAR BATENDO RECORDE DE PÚBLICO, LEGAL...

Antes de mais nada, quero dizer que não estudei o espiritismo, e estou conhecendo a cada dia este fenômeno. Através do cinema, vemos o quão é rico em detalhes esta tão sonhada casa que podemos chamar de Lar. Como cinéfilo vejo um filme cheio de motivação para a vida. Como um estudante de cinema que fui, um filme que mostra que o Brasil tem muito o que melhorar. Mas o cinema é mais do que fazer bonito nos efeitos, é saber contar uma estória com entusiasmo.

Antes de ir ver a este filme, onde foram gastos em torno de 20 milhões de reais, a produção mais cara feita aqui no Brasil até então, cheguei a ler alguns textos, onde costumo ler, com na Omelete e o pessoal do Cinema com Rapadura. Muitas críticas, já sentia isso. Mas antes dos meus amigos espiritas xingarem o pessoal que falou mal do filme, quero dizer-lhes caro leitor, que foram críticas onde induzia mais na questão técnica do filme, que mesmo com seus efeitos fantásticos, não pareceu ser bem distribuído no dinheirão que a produção conseguiu para realizar esta obra baseada no livro de Chico Xavier.


Mais não é só disso que o cinema vive, não é de planos bem enquadrados ou atuações verossímeis que a arte mais importante do momento se faz (sempre com todo respeito com as outras, mas o cinema não é somente a arte mais importante de todas, e sim a maior invenção do homem no século).


O filme consegue transmitir algo que nenhuma pessoa conseguiu fazer em mim, mostrar a beleza por trás do Espiritismo, que é mais do que uma religião, é uma filosofia. Por mais que o livro tenha influenciado o autor daquela novela global chamada “A Viagem” só agora vejo com clareza o sentimento de paz e de algo melhor após a morte, mas que a reencarnação ainda está difícil de engolir, mesmo sentindo um conforto sem tamanho naqueles que sentimos falta. É mais fácil viver e acreditar nesse filme dirigido por Wagner de Assis ( que dirigiu A Cartomante e muito filmes da Xuxa, como Xuxa e os Duendes 1 e 2 e PopStar – dá pra ver o por que de uma direção fraca e sem ânimo) do que essa vida difícil, com medo da morte o tempo todo.

Pois bem, André Luiz se vê numa espécie de purgatório, o chamado Unbral, que vendo aquelas pessoas maltrapilhas lembrando a descrição de Ivani Ribeiro da novela A Viagem não sabes se estar vivo ou morto. Uma espécie de enfermeiros do hospital do “além” (desculpem a definição) o levam para o que seria o Nosso Lar. Lá, André Luiz aprende sobre reencarnação, a ploítica do amor, o convivío em seu novo lar.


Com as nuances sempre estereotipadas no conceito de alma projetando luz em seus personagens, é irrevogável desacreditar no potencial nesses exageros visuais que o diretor orientou em ser feito. Como disse, muito daquilo que foi gasto, foi pecado por uma mão não muito firme do Wagner de Assis na tentativa de trazer um público interessado em sentir conforto em uma vida após a morte. Por tudo, o filme vale por nos ensinar sobre algo tão forte e muito interessante que é o Espiritismo.




Demetrius Silva


Nota: 7,0

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