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(500) DIAS DE AMIZADE


Com todo respeito às mulheres, mas ô espécie complicada viu! Depois de assistir este filme e vê pontos de vistas diferentes percebi o quanto pude entender mais sobre a mulher (tá, exagerei um pouco, o único que conseguiu entender sobre a mulher está morto).

Tom (Joseph Gordon-Levitt é simplesmente um “cara” que se apaixona por Summer (trocadilho legal do título original: 500 Days of Summer – ou 500 Dias de Verão), uma jovem lindíssima (de suspirar e encantar e... ai, ai se minha namorada ver isso) interpretada por Zooey Deschanel, porém Summer nada quer com o jovem ingênuo que se afunda numa paixão irremediável.

Summer fica fria, indiferente com o "rolo" que eles catalizam, e o pior acontece.

Marc Webb que estréia nos cinemas (um clipeiro de primeira) mostrou que tem potencial, segurando uma narrativa tão imprecisa que é de destrinchar o sentimento de uma garota doida (eu entendo o cara, bichinho, sofreu tanto) que termina inexplicavelmente . Escrito por Scott Neustadter e Michael H. Weber, que renderam a indicação ao globo de Ouro, fazendo em uma das cenas mais interessantes em seu caminho rotineiro ao trabahlo transformar num caleidoscópica cena de musical eletrizante e gostosa. Ótimo a sua forma narrativa com uma montagem sensacional mostrando não de maneira linear os dias que eles se conhecem até seu definitivo fim apoteótico que faz deste filme anti-comédia romântica uma das melhores sensações nos últimos anos (sério, sem exagero, só um pouquinho).




"O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você Jenny Beckman. Vadia". Palavras que o narrador exprime logo de cara, faz de 500 dias com Ela antológico. "Um filme que não fala de amor", mas sim, fala da incapacidade eterna do homem entender o sentimento correlacionado a mulher.
Fazendo um paralelo com Harry e Sally – Feitos um para o outro (filme de 1979, imperdível), de Rob Reiner e Roteiro de Nora Ephron (que dirigiu filmes como Sintonia de Amor e Julie e Julia mais recente) exalta a qualidade de amizade entre um casal, que segundo a filosofia de Harry (Billy Crystal) um homem nunca pode ser um amigo do sexo oposto, pois para o homem o sexo sempre vem em primeiro lugar numa relação como essa, sendo que a mulher acha perfeitamente cabível ter uma relaçõa agradável com o homem, e para quem viu o filme sabe quanto o final implica na indagação de Harry desde o começo, mas existindo um sentimento verdadeiro que só poderia acontecer entre dois amigos.




No 500 dias com Ela, tudo que Summer quis demonstrar desde do começo de sua aproximação com Tom, que é possível a amizade entre eles.

Outra coisa importante para ressaltar no filme é quanto o amor pode ser maravilhoso, quando tudo está perfeito até um passarinho azul pousa em seu ombro, mas refletindo ao contrário também, quando o amor é uma praga destruidora e machuca tanto quanto qualquer outra coisa. A referência do clássico "A Primeira Noite de um Homem" é sem dúvida inquestionável e simplista pelo sentimento e a loucura que o amor faz diante de situações que não conseguimos enxergar com clareza. Somos incompreendidos pelos sentimentos, nos culpamos por não sermos máquinas,por nos importarmos com os outros e por prezar esta amizade entre homens e mulheres que existe como Harry defende e como Summer se comporta até chegar em sua frieza calculada (palavras do Chapolin na verdade).



Uma amizade entre homens e mulheres não podem durar 500 dias, mas sim, uma amizade verdadeira durará um Harry e Sally infinito.




Nota: 10

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1 comentários:

Juliana disse...

e eu li, meu bem, eu li!!