Os Simpsons quando surgiu na década de 80 e criou uma legião de fãs logo de cara com seus personagens excêntricos e carismáticos liderados por Homer Simpsom, fez com que aparecesse uma overdose de desenhos que criticasse o comportamento das famílias norte-americanas de formas esdrúxulas e muitas vezes ilógicas. Dentre estas séries de animação mostrando um comportamento politicamente incorreto, aparece entre eles o Family Guy, conhecido aqui no Brasil por uma família da pesada. O desenho é bem mais pesado que o seu pupilo, com situações assustadoramente perversas sobre o que se passa na TV e as motivações que as pessoas têm em assistir tais programas que menos nexos que estes desenhos para adultos.

Family Guy tem uma estrutura narrativa de episódios semelhante ao dos Simpsons, com um conflito puxando para outro conflito, estes desenhos embaralham nossas mentes com momentos até mesmo desagradáveis. Por mais estranho que seja a comédia apresentada é de delirar, besteiras que gostamos de falar quando estamos com amigos é apresentado com criatividade na zombaria liderado por Peter Griffin. Ninguém escapa das mãos dessa família desajustada, mas que apresenta sempre algo do mais assustador na gente.

Hoje, se for comparar (que é inevitável não fazer tal comparação), acredito em Family Guy fazer a diferença do que os Simpsons hoje. Não tem comparação em questão hegemônica na supremacia da Bart, Lisa, Homer em companhia, mas sim no grau de criatividade que a família Griffin mostra para sua própria legião de fãs.