Foram 30 dias de Copa, em 4 em 4 anos, ficamos hipnotizados em frente a televisão nova que compramos como desculpa para ver os jogos, mas na verdade era para satisfazer a vontade de ter as novas TV's LCD's e mudar do analógico para o digital, enfim, é uma ótima desculpa para fazer isso.  Uma Copa medíocre que teve como destaque a Jabulani e a Vuvuzela faz com que pensemos na questão política que o mundo rege para satisfazer o ego dos que estão no poder e para vislumbrar o poder daqueles que já estão nele, sem o medo de sucumbir dos patamares mais alto. 

Vendo teorias conspiratórias de que tudo é manipulado e pensar que o Brasil foi campeão em 2002 por causa da Rede Globo, me faz pensar que nada mais é feito por competência e sim por peixada mesmo, como um emprego que você consegue (pelo menos aqui no Ceará) não pelo seu bom curriculum, mas sim, por você conhecer "fulano de tal" que trabalha na empresa de seu interesse e  lhe entrega o emprego de mãos beijadas, no estilo The Godfather mesmo. No Oscar por exemplo, você vê muito de atores, diretores, músicos, fotógrafos e etc ganhando Oscar's merecedores mas não pela obra em sim, e sim, pelo conjunto da obra como diria os comentaristas das transmissões que vimos pela TV. Nada contra, claro que adorei ver Martin Scorcese receber o Oscar, merecido, muito injustiçado, mas venceu num filme que não era tão expressivo para Scorcese no qual ele disputou com outras figuras que mereciam por seus filmes naquele ano (no meu ponto de vista, claro que muitos acham Os Infiltrados genial e que o Oscar é algo insignificante) como o Stephen Frears e Alejandro Gonzàlez. 

Agora vamos acreditar que tudo isso seja real, que a manipulação no futebol, na televisão, no cinema existam... Nada disso tirará o futebol apaixonante, a disciplina por trás do cinema e as mentiras na TV, tudo é conspiração, e espero que o futebol não faça como pareceu hoje com a vitória da Espanha, de dar o título pelo "conjunto da obra" e do dinheiro que a Espanha circula no circo do futebol. E não teve filme de Woody Allen na África.