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ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

O desconforto do branco presente na fotografia, a falta de higiene e a moral inexistente torna o filme como falei no começo do texto, desconfortável. A teimosia das pessoas em querer comparar Literatura e cinema nunca irá acabar. Até porque é saudável este impacto que torna nosso conhecimento medíocre sobre certas coisas uma vantagem de encontrar respostas sobre o próprio caos generalizado no mundo ou sobre a despreocupação da Moral banalizada por fatos piores do que a obra de josé saramago conseguiu transmitir em seu livro, "Ensaio Sobre a Cegueira".


O filme é chocante e difícil, não por não conseguirmos entender o enredo, mas sim pelas fortes cenas que se passam na frente de nossas vistas nos cegando de qualquer movimento mais brusco e perverso da humanidade. Jullianne Moore exprime a mais sofrida das personagens, aquela que enxerga a disgracença na humanidade ao não ver, distinguir o certo do errado. Será ela, a visão que faz a gente separar de animais?


Na obra, Saramago é o chefe de partida para questionar isso, Meirelles apenas colocou sua visão da desgraça que acontece no livro, em cenas com uma fotografia show de bola de César Charlone. Porém, em alguns momentos, Meirelles foi óbvio em suas decisões de encontrar essa degradação humana em contra-partidados incidentes como Katrina e Guerras constantes do Iraque. Para ser sincero, gostei muito do filme. O peso da desgraça que foi aminizada em seus vários cortes que passou desde Cannes até os cinemas.
Esperar de Fernando Meirelles mais trabalhos, que é sempre bom ver um brasileiro fazendo bonito com os ianques de plantão.

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