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OS DEZ MAIS DE 2008

Este ano teve uma safra de filmes muito interessante. As obras que viam de autoconhecimento rumo ao Alasca até a um robozinho rumo ao amor protagonizam a lista dos dez mais do Cine Mania cariri 2008.

Difícil fazer listas de melhores do ano, pois acabamos deixando muitos filmes de fora que não assistimos e isso (lógico) fará torcer nariz de muita gente. Talvez, filmes com Infância Roubada, Ensaio Sobre a Cegueira, Persépolis, Linha de Passe, o Sobrevivente, O Escafandro e a Borboleta e até mesmo Sweeney Todd estarão de fora porque acabei não vendo estes filmes a tempo. Talvez estes filmes da lista, são os mais visto pelo público este ano. Então, filmes em suas posições e vamos a eles.

10. O NEVOEIRO

Esta adaptação de Frank Darabont da obra de Stephen King deu o que falar. O filme pisa no pé da religião, do governo americano e principalmente quando sentimos medo do desconhecido e nossas reações diante disso. Um filme altamente sensacional e intrigante. Merece ta nesta lista sim, roubando o lugar (desculpem) do espanhol O Orfanato.


9. PIAF

A cantora Piaf não resistiu de seu vício a morfina aos 47 anos, onde parece ter seus 80. Mas o filme resiste e consegue engajar nesta lista com uma edição de dar inveja a trilogia Bourne. O filme conta a trajetória de uma das cantoras mais famosas da França dos anos 40. Marion Cotillard interpreta de forma sobrenatural a voz de Pardal como há chamavam. Oscar para Marion e muita tristeza na vida sofrível desta pérola da música.


8. WALL-E

Todo ano a Pixar me dá alegria. Ratatouille, Os Incríveis, Procurando Nemo... Enfim. Esta maravilha de animação Alá Chaplin e Woody Allen fala sobre solidão e amor. Sem muitas falas e apenas barulhinhos bons que emitem palavras vindas do robozinho Wall-e que compacta lixo e único que vive no planeta, ou seja, fazendo seu trabalho. A solidão como animação, o amor como animação. “Façam as crianças rirem e chorarem”, este foi o aprendizado que Charles Chaplin ensinou a nós.


7. CONDUTA DE RISCO

George Clooney já é o cara. Este filme é ímpar, soberbo e extremamente chocante na idéia de reviver um estilo policialesco dos anos 70. Ele tem que lhe dar com a situação de um surto de Tom Wilkinson por investigar a empresa de advocacia que ambos trabalhavam. Muita coisa por trás é revelado, e você não questionará este filme nesta lista.


6. A VIDA DOS OUTROS

Não se ganha um Oscar impunemente. (Das Leben der Anderen, 2006) começa prometendo um olhar novo sobre a relação entre algozes e vítimas, mas no fim só entrega o monólogo humanista que enche os olhos de quem não se arrisca a repensar maniqueísmos.

Vencedor da Academia na categoria de melhor estrangeiro em 2007, o filme de Florian Henckel começa realmente bem - mais exatamente, em 1984, Berlim oriental. O centro da trama não são os vigiados do regime comunista alemão, mas os vigias. Gerd Wiesler (Ulrich Mühe) trabalha a serviço da causa vermelha, espionando, interrogando e descobrindo potenciais conspiradores. Wiesler se orgulha do sistema e, principalmente, se orgulha dos seus métodos.


5. JUNO

Um das minhas personagens favoritas do cinema, Juno se consagrou como a mocinha Pop dos últimos tempos. Com seu jeito maduro tendo 16 anos, Ellen Page Fez uma performance fantástica sobre o aborto depois de uma transa com um amigo. Filmaço, texto inteligente e dinâmico, o filme ai tem uma das melhores trilhas do ano.



4. SANGUE NEGRO

Apoteótico. Segundo um amigo meu que citei também na resenha de lançamento dele há alguns meses atrás, Os seus primeiros quinze minutos com a trilha do cara por trás do Radiohead e sem nenhum diálogo, apenas o silêncio dos personagens, você já tem a certeza de que o filme será uma obra-prima. Baseada na história do apogeu da indústria petrolífera Norte-Americana, o filme mostra um arrasador Daniel Day-Lewis esmagando religiões, conceitos éticos e nem ai até mesmo pra sua família. Um filme poderoso de Paul Thomas Anderson e difícil de esquecer logo de cara.


3. ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

Se não fosse o final do filme, 100% do público que conheço teriam gostado do resultado por completo. O filme é brilhante (e seu final mais ainda). Sua metáfora sobre a violência que não acaba nunca, o desconhecido que te mata por p

razer. A loucura que nos torna diferentes daqueles que seguem com suas vidas com rastros de sangue e ódio. A filmografia dos Coen está toda lá, esperando levar um tiro de uma válvula de pressão na cabeça, esperando o espectador não ir mais junto com o caótico Javier Bardem, e sim, entender que não há mais lugar para aqueles que envelheceram devagar demais.


2. NA NATUREZA SELVAGEM

Adoro este filme. Confesso que quando vi, não foi de uma vez, tive três dias pra assistir este filme e talvez tenha atrapalhado um pouco, mas seu desfecho é sensacional, dando uma resposta do que é vida, felicidade e família. O filme dirigido por Sean Penn que demorou exatos dez anos para poder convencer a família de Chris McCandlers a pegar os direitos pode ter dado mais certo, e o tempo que ele tinha pra saber se era coragem obastante de empreitar uma obra com um “q” de filme com lição de moral, mas a beleza da fotografia, Emile Hirsch, extremamente emocional no papel de Alex SuperTramp como o Chris se auto denominava, a trilha irresistível de Eddie Vedder (Pearl Jam) onde virei fã. Sequencias que mostram a beleza da solidão. E o filme demonstra o quanto podemos fazer a mesma coisa, tentando se libertar para encontrar a liberdade, paradoxal Mas não tem mais o que provar a Sean Penn sobre a arte de dirigir, este filme contemplativo pra mim é uma das obras mais deslumbrantes do ano.


1. BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS

A competência deste Batman é tão grande que até Oscar de melhor filme estão cogitando por ai. Com seu relançamento nos cinemas ianques para agora em janeiro faz crescer de certa forma as chances Homem-Morcego virar o protagonista do ano. Mas por aqui no Cine Mania ele é o nosso herói do ano. Com um enredo bem adaptada das tiras de Frank Miller, O Cavaleiro das Trevas traz finalmente aos cinemas o verdadeiro Coringa, o caos em pessoa interpretado pelo falecido Heath Ledger que pode conceber uma indicação póstuma no Oscar de melhor ator. Gary Oldman (sempre ótimo), Morgan Freeman (nem precisa comentar), Aaron Eckhart (brilha como o Duas Caras que disse que não imagina ninguém mais pra ser a Mulher-Gato que não seja a Angelina Jolie), Maggie Gynlenhall (é...) e Michael Caine (como o filósofo Alfred) arrasam ao lado do Batman (Chrsitian bale) e o Coringa ( formidável papel de Heath ledger). Incontestavelmente o melhor filme de super-heróis adaptado para o cinema que já vi. Meu primeiro lugar é dele.



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CONVERSATION

2 comentários:

Vegeta disse...

O bataman é realmente o melhor!

E onde os fracos nao tem vez é espetacualar!!

Javier bardem é incrivel ness filme!!!!

Alan Emmanuel disse...

Tem certeza que a ordem está correta????
Inverte isso aí meu filho...